quarta-feira, 29 de junho de 2016

SALMO 6 - O PECADO DO HOMEM E A MISERICÓRDIA DE DEUS




Foram muitos os momentos da minha vida – e ainda há – em que me ajoelhei aos pés do Senhor clamando pela sua misericórdia e o seu perdão. Estamos sempre querendo acertar, desejando seguir os mandamentos de Deus, mas nem sempre conseguimos, porque o pecado habita em nós e por vezes nos conduz ao caminho do erro. Com o rei Davi não era diferente. Uma particularidade da Bíblia é relatar não somente a força, a sabedoria e a glória dos seus personagens. À exceção do Senhor Jesus, que não pecou, a Bíblia relata, também, os equívocos e pecados cometidos por seus heróis, demonstrando que eles eram tão humanos quanto nós e nos fazendo entender que somente a Deus pertence a glória e somente Ele é perfeito e totalmente  justo. Davi estava aflito, pois passava por um período de enfermidade quase fatal e cria que ela era fruto da ira de Deus que se abatera sobre a sua vida. Esse momento de doença atraía o olhar dos seus inimigos, que sentiam-se triunfantes. E quantas vezes isso acontece conosco! Passamos por um momento de luta, de tribulação, de desespero, de doença e as pessoas dizem: “Está vendo ali o crente como sofre? Onde está o seu Deus?”. Ou quando cometemos algum erro, algum pecado, todos os dedos são apontados para nós e as pedras são jogadas: “Está vendo como peca aquele que se diz servo do Senhor?”. A nossa atitude deve ser como a de Davi: clamar pela misericórdia de Deus, pelo perdão dos nossos pecados. Muitos dizem; “Eu não posso, não consigo, é mais forte do que eu!”. Davi também não podia por seu próprio poder, mas confiava em Deus: “Volta-te, Senhor, e livra a minha alma; salva-me por tua graça” (v. 3). Somente a graça de Deus pode nos libertar e nos salvar dos nossos pecados. A enfermidade do corpo em breve passará, mas a alma doente sofrerá um dano irreparável se não for curada. Quando devemos buscar ao Senhor? Quando devemos clamar por sua misericórdia com o coração sincero e desejoso por mudança? Agora, pois depois da morte não existe mais perdão (v. 5). Os ossos de Davi se abalavam diante da sua dor (v. 2). Muitos pecados nos aprisionam na doença, muitas delas psicossomáticas, algumas pessoas entram em depressão, outras têm tendência suicida. Separações de casais são frequentes por conta de pecados não confessados e abandonados. Não fiquemos com os olhos cheios de lágrimas, tristes, arrasados (v. 7). Busquemos a presença do Senhor, confessemos os nossos pecados, clamemos por sua misericórdia. Ele com certeza nos ouvirá e nos perdoará. Nossos inimigos serão envergonhados! Todavia, a nossa motivação não deve ser apenas a nossa dor ou o olhar reprovador das pessoas, mas o fato de estarmos pecando contra um Deus Santo e Justo, que merece todo o nosso amor, a nossa obediência e o nosso serviço.

Para meditar: Lucas 13:3; Atos 3:19; Ezequiel 18:31; Isaías 1:16-20; 1 João 1:9; 2 Crônicas 7:14; Romanos 4:25.



Ação transformadora: Arrependa-se e peça perdão a Deus.

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